Intoxicação por metanol deixa jovens em estado grave e causa três mortes em São Paulo
Casos envolvem bebidas adulteradas vendidas em bares e adegas; polícia investiga origem do produto usado no crime

Seis casos de intoxicação por metanol já foram confirmados em São Paulo e outros dez seguem em investigação, segundo o Centro de Vigilância Sanitária. Entre as vítimas estão jovens internados em estado grave, como Rafael dos Anjos Martins Silva, de 28 anos, em coma irreversível, e Rhadarani Domingos, que perdeu a visão após beber caipirinhas em um bar da capital.
Três mortes também foram registradas: um homem de 58 anos em São Bernardo do Campo, outro de 54 na capital e um de 45 com local de residência ainda em apuração. As bebidas adulteradas, principalmente gin e vodca, são alvo de investigação policial, que já apreendeu dezenas de garrafas sem rótulo em bares da cidade.
Autoridades reforçam que o metanol, usado de forma legal na indústria, é altamente tóxico e não pode ser consumido. Pequenas quantidades podem causar cegueira, coma e morte. O governo estadual recomenda que a população só compre bebidas de fabricantes legalizados, com rótulo e selo fiscal, e que bares e estabelecimentos redobrem a atenção com a procedência dos produtos.
Risco no copo: autoridades reforçam alerta contra bebidas adulteradas